quinta-feira, 28 de julho de 2011

Um pouco da história dos africanos que foram escravizados pelos portugueses no Brasil entre os anos de 1592 e 1888

Devido a condição de senhores, os portugueses que vieram ao Brasil, precisavam de trabalhadores nas plantações de cana-de-açúcar, como não conseguiram escravizar índios em quantidade suficiente,  resolveram trazer pessoas da África para serem comercializadas em nosso país.

Os escravos eram trazidos dos seguintes lugares: Angola, São Jorge da Mina, Luanda, Loango, Benguela, Bissau, São João da Ajuda e Lagos. Eles eram desembarcados no Brasil em Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP) por serem estados onde se cultivava a cana-de-açúcar e o café. 


Texto realizado com a colaboração dos alunos do 1º ano E -  CII, após pesquisas em diversas fontes: internet, livros, revistas e documentários.

terça-feira, 26 de julho de 2011

CARTAZES ILUSTRATIVOS DA 3ª SÉRIE "G"


Depois de assistirem ao filme Kiriku, pesquisarem na internet sobre o tema, socializarem em sala de aula, os alunos produziram estes cartazes para ilustrar o projeto.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

VISTA MINHA PELE

VISTA MINHA PELE

O curta metragem "Vista minha pele" criado pelo MEC a fim de abordar a questão do preconceito racial.
Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudo que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.
http://baudeideiasdaprofkeithy.blogspot.com/2010/08/vista-minha-pele.html

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Meninos de todas as cores – Luísa Ducla Soares


Conceição Dinis; Fátima Lima (org.)
Aventura das Letras
Porto, Porto Editora, 2003

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Luísa Ducla Soares