segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Memória Local na Escola

Um apaixonado pela capoeira e o trabalho social
Assim como seu pai, Vanderlei nasceu em São Bernardo do Campo (SP). Já sua mãe nasceu em Recife (PE). Ele tem mais quatro irmãs.
Foi uma criança carente, cresceu em uma casa simples e humilde no Jardim Silvina, em São Bernardo do Campo, mas era feliz porque brincava com pipas, bola, carrinho de rolimã e outros brinquedos que o pai lhe trazia. Assistia desenhos e os seus preferidos eram o do Pica-Pau, a Pantera Cor-de-Rosa, Smurfs, entre outros. Tinha vários amigos e alguns animais de estimação, como: cachorro, pato, coelho etc.; nunca teve vídeo game e até hoje não tem e não gosta, pois acha que a maioria dos jogos são violentos.
Como era muito teimoso, levou uns tapas da mãe.
A capoeira já fazia parte da família do Vanderlei. Seu primo já praticava e o conduziu, ainda criança, aos 8 anos de idade a participar de treinos.
 Segundo ele, sua primeira mestra foi a própria mãe, ela é quem o ensinou a engatinhar e andar. Mas seu primeiro mestre de verdade foi o Plinio, ele quem ensinou os passos da capoeira.
Atualmente, Vanderlei ensina esta dança para crianças carentes. Ele disse que o movimento mais difícil de aprender foi o de fazer bananeira (parada de mão). E que já se machucou treinando, mas que é natural devido aos movimentos.
Gosta muito da natureza, pois a capoeira está contida na mata, no mar, nos animais. Segundo os antigos, a capoeira nasceu a partir da observação da natureza. Por morar perto da Mata Atlântica, ele costuma fazer trilhas com amigos e parentes. Já descobriu uma gruta no meio da mata fechada, no Morro da Cruz, em São Bernardo do campo.
Trabalha como marceneiro numa indústria de móveis e gosta muito de pôr as mãos no material.  Ver o móvel pronto mexe muito com os seus sentimentos. Gosta muito da sua profissão, mas se pudesse escolher ficaria só com a capoeira. Também já se machucou trabalhando porque lida com máquinas que exigem cuidados e atenção, um pequeno descuido pode virar um acidente, às vezes sério.
O entrevistado só pretende parar de trabalhar quando não tiver mais condições de exercer a profissão ou se não mais realizar os afazeres de hoje.
Vanderlei já construiu uma casa perto dos pais e quer se casar no final do ano. Também pretende ter filhos para ensinar a eles o amor pela capoeira. Faz parte de seus planos fazer faculdade, de preferência, a de Assistência Social. Não fez ainda porque não tem condições financeiras. Quer também ter um cachorro, pois o considera um grande companheiro.
O trabalho com crianças carentes surgiu porque foi carente também, porém não foi abandonado pelos pais. Vanderlei informou que os meninos e meninas com quem trabalha apresentam vários tipos de carências e que procura corrigir algumas falhas quando não cumprem com os combinados, por meio de conversas e combinados coletivos, pois é melhor assim do que estes serem corrigidos na rua. Mas ele admite que, apesar de ter sido um bom aluno, fazia as suas travessuras e também se distraia com seus amigos.
Na escola, a matéria de que mais gostava era Matemática porque mexia muito com sua mente, pois somava 1+1+1+1, sempre mais 1. Outra coisa que apreciava muito era desenhar. Desenhava muito e deixava-os muito bonitos. Participava, ainda, dos jogos escolares, jogando bola, vôlei e o que mais surgisse. Gostava muito do que acontecia na escola e não se incomodava se era um bom ou mau aluno.
Vanderlei gosta de música e filmes sobre capoeira, sua grande paixão.
A família é sua grande alegria e acha que a tristeza é uma coisa passageira, por este motivo não se deixa abater com preocupações ou problemas cotidianos.
  Autoria: 4º ano F do ciclo II

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os escravos nas cidades do Brasil Colonial




A escravidão na cidade

            Nas cidades brasileiras do século XIX era possível encontrar escravos e escravas executando, além de trabalhos braçais, diversos ofícios, como, sapateiros, barbeiros, ferreiros, padeiros, vendedores, prostitutas, entre outras várias.
            A escravidão tinha três características, escravos domésticos, escravos de serviços urbanos e escravos artesãos.
            Alguns senhores alugavam seus escravos para outras pessoas, eram chamados de escravos de aluguéis.
            Uma vantagem de ser escravo na cidade é que ficava mais fácil comprar a alforria e, alforriados, eles procuravam um meio de sobreviver.


Texto coletivo: 3ª série F

Cidades do ouro no Brasil Colônia e na atualidade



São Paulo

No século XVII a atividade econômica da Vila limitava-se quase que exclusivamente à agricultura de subsistência. A produção e exportação de café não tinham grande desenvolvimento, embora crescessem outros cultivos nos arredores da vila, como o de trigo, mandioca e milho, além da criação de gado.
Com o fim do 2º reinado a cidade de São Paulo, assim como o estado de São Paulo, tira grande proveito da situação política e tem um crescimento populacional fabuloso, o futuro da política é marcado como “Café com Leite”.
No final do século XIX e início do século XX marcaram um período de transformações mundiais.
Com o passar do tempo o crescimento industrial da cidade, no século XX, a sua área urbanizada passou a aumentar em ritmos acelerados, sendo que alguns bairros residenciais foram construídos em lugares de algumas chácaras.
O grande surto industrial se deu durante a 2ª guerra mundial.
O lema da cidade, presente em seu brasão oficial é "NON DUCOR DUCO" ("Não sou conduzido, conduzo").
São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e a quarta maior aglomeração urbana do mundo.

Grupo: Samira, Gabriel Moreira, Vinicius e Matheus.




 Salvador

Em 1536, chegou à região o primeiro donatário, Francisco Pereira Coutinho, que recebeu a capitania hereditária de El - Rei Dom João III.O Arraial do Pereira foi fundado nas imediações do que chamamos hoje de Ladeira da Barra. Doze anos depois o arraial foi chamado de Vila Velha.
A região era habitada pelos índios desde os tempos memoriais.
Em 1572 o governo colonial dividiu o país em dois governos, um em salvador e outro no rio de Janeiro. Esta situação se manteve até 1581.
Salvador é um município brasileiro e capital do estado da Bahia. É o município mais populoso do nordeste e a terceira mais populosa do Brasil e a oitava mais populosa da América Latina.

Grupo: Camylli, Luana, Guilherme, Gleison e Gabriel Silva



Mariana

A cidade de Mariana se encontra no estado de Minas Gerais. A origem da cidade remonta a 1696, quando foi fundado o Arraial do Ribeirão do Carmo.
Mariana é hoje uma das mais importantes cidades do circuito do ouro. Guarda, juntos com seus distritos, interessantes relíquias do tempo em que começou a ser desenhada a história das Minas Gerais.

Grupo: Gustavo, Letícia, Larissa e Daniel





Diamantina

É um município brasileiro do estado de Minas Gerais. A sua população estimada em 2010 era de 45.884 habitantes.
É a terra natal do ex-presidente da república Juscelino Kubitschek de Oliveira e de Francisca da Silva de Oliveira, a famosa Chica da Silva.
A formação do município está intrinsecamente ligada à exploração do ouro e do diamante.
Por volta de 1722, começou o surgimento do povoado, sempre seguindo as margens dos rios que eram garimpados.
Em 1938 Diamantina comemorou seus 100 anos de elevação à categoria de cidade, recebendo do IPHAN o título de Patrimônio Histórico Nacional. E, no ano de 1999, foi tombada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Grupo: Rafael, Victor, Sâmara e Nathan



Ouro Preto


Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a ser declarada pela UNESCO Patrimônio Histórico Cultural da Humanidade, no ano de 1980.
A origem de Vila Rica está no arraial do Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo padre João de Faria Fialho e pelo coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão deste, por volta de 1698. Em 1720 foi escolhida para a capital da nova Capitania de Minas Gerais.
Apesar de ter a maior parte do intenso fluxo turístico focado na arquitetura, importância histórica, o município possui um rico e variado ecossistema em seu entorno, com cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa, que teve a felicidade de ser protegida com a criação de parques estaduais.

Grupo: Wellem, Bruno, Jorge, Kaio e Luiz








Rio de Janeiro Colonial

No dia 1 de março de 1565 Estácio de Sá desembarcou numa praia entre o Pão de açúcar e o Morro do Cão. A cidade foi batizada como São Sebastião do rio de Janeiro, em homenagem ao Rei-menino.
O Rio de Janeiro tornou-se capital colonial portuguesa em 1763 e, em 1808, virou a sede de todo o império português, com a atropelada fuga da monarquia de Lisboa para os trópicos.
O Rio passou a ser a capital de um império que incluía Angola e Moçambique, na África; Goa, na Índia; Timor, sudeste asiático; e Macau, China.
Rio de Janeiro é a segunda maior metrópole do Brasil, situada no sudeste do país, é a cidade brasileira mais conhecida no exterior e maior rota do turismo internacional do Brasil.

Grupo: Damile, João, Lucas, Anthony e Eduardo


Observação: todos os textos foram retirados de livros História do Brasil e de sites que abordam o assunto.

3ª série F

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A corrida do ouro



Minas de ouro e miséria

A mineração, marcada pela extração de ouro e diamantes nas regiões de Goiás, Mato Grosso e principalmente Minas Gerais, atingiu o apogeu entre os anos de 1750 e 1770.
Para as minas vieram milhares de pessoas de diferentes origens e condições sociais. O brilho do ouro atraiu baianos, cariocas, paulistas, goianos e gaúchos, para trabalhar nas minas.
No século XVIII os escravos cavaram diamantes e ouro nestas minas. Eles foram trazidos da África.
Desembarcados na praia “Chega negro”, em Salvador ou nas areias claras do Rio de Janeiro, eram vendidos por preços altíssimos a negociantes que os revendiam na região das minas.
Como as técnicas utilizadas na extração do metal precioso eram rudimentares, cresceu a dependência do trabalho escravo.
O trabalho nas minas era muito difícil porque os negros só ganhavam o suficiente para sua sobrevivência.
Estimava-se que a vida útil de um escravo minerador não passava de sete ou doze anos devido às duras condições de trabalho nos rios lavando cascalhos e nas escuras galerias subterrâneas. As mortes eram causadas por doenças como, disenteria, infecções pulmonares, ou mesmo por acidentes.
Contudo, em comparação aos escravos dos engenhos de açúcar, os trabalhadores das minas tinham mais chances de mudar sua condição. A sociedade das minas gerais apresentou um grande número de escravos alforriados.
Os escravos foram os maiores responsáveis pela produção de toda riqueza do Brasil.

3ª série F

Observação: as informações foram retiradas dos livros de histórias, sites e pinturas da época.

Documentário "Vista a minha pele"

Autorretratos

Alunos e professora da 3ª F


Após assistirem ao filme as crianças fizeram alguns comentários, por escrito, sobre a mensagem que o documentário lhes causou.



“As vezes os negros ficam com medo de se mostrarem para os outros”.

Daniel, Gustavo e Hebert

“A cor não importa e, sim o que a pessoa é por dentro, pois, na verdade, todo mundo é igual.”
Gabriel Moreira, Guilherme, Kaio e Rafael

“Os negros também tem atos racistas contra os brancos por causa da escravidão do passado.
Eduardo, Jorge, Luis e Vinicius Santos

“ A cor de cada pessoa não importa, se é branco, negro etc. Somos iguais.”

Gleison, João, Larissa, Luana e Paola



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ENTREVISTA COM ESCRAVOS 1º ano H ciclo II

Apos algumas etapas cumpridas, chegou a hora dos alunos mostarem o que aprenderam até aqui. A atividade proposta é uma entrevista com escravos sobre a travessia deles da África para o Brasil. Para isso acontecer, foi preciso "mergulhar" nessa época e se colocar na pele dos homens, mulheres e crianças que sofreram e lutaram contra um destino cruel e sem piedade.
Abaixo estão registrados o que acontecia na viagem em meados  do século XVIII.


E.M.E.B. Mário Martins de Almeida
                                                             Projeto África no Brasil

Entrevista sobre a travessia dos escravos vindos da África para o Brasil

 Nome do “repórter”: Artur Carvalho de Oliveira
 Nome do “escravo”: Larissa Alves Porto dos Santos
1-) O que você comia?
R-) inhame, caroços e pimenta malagueta.

2-) Como era o Navio?
R-)Era de madeira, grande e eram carregados com ouro e marfim, como se nós fossemos um produto. 

3-) Quanto tempo durava a viagem?
R-)45 dias aproximadamente.

4-)Como era a moradia dos escravos?
R-)Nos  porões do navio porque nós éramos roubados e não tínhamos onde dormir então quando viajávamos,  dormíamos  nos porões.

5-) Porque os escravos eram trazidos para o Brasil?
R-) Para serem vendidos e para trabalhar na agricultura,  lavoura e no gado.

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Nome do “repórter”: Bianca Alves

Nome do “escravo” Gustavo Nunes.


1)O que os escravos  comiam?
R: Pimenta Malagueta, Inhames, Azeite de palma, Caroço e Banana.

2)Os escravos apanhavam do que?
R: Chicote e Corda.

3)Quantos dias duravam a viagem?
R: 45 dias sem parada com parada até quatro meses.

4)Você alguma vez já se escondeu e esperou o navio embarcar? Justifique.
R: Não porque tinha medo de ser pego e apanhar.

5)Como vocês  trabalhavam e com que?
R: Terra firme, agricultura, gado e dentro de casa
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Nome do “Repórter”: Estevão
Nome do “Escravo’’: Bianca Barbosa

1 Porque não podia embarcar escravos doentes?

R: Nós não podíamos embarcar doentes porque quando nos chegássemos ao destino certo, seríamos vendidos e médicos vinham nos ver para saber se estávamos saudáveis.

2 Como vocês eram divididos?
R: Éramos divididos por homens, mulheres, grávidas e crianças.

3 Os Escravos apanhavam com que?
R:Com chicotes e se algum escravo fugisse, apanhavam.

4 Onde os escravos dormiam?
R: No chão do porão dos navios, apertados e em fila.

5 Como era a embarcação?
R: O navio era sujo e frio.                     

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Nome do reporte: Guilherme
Nome do Escravo: Bianka

1- Por que o navio foi dividido?
 R- Foi dividido para caber todos os escravos e não ter brigas.
2-Do que vocês apanhavam?
R- Chicote
3- De qual lugar da África você veio?
R- Da Nigéria.
4-Quantos dias vocês passaram dentro do navio?
R-45 dias
5-Como vocês eram divididos para dormir?
R-Eram divididos em fileira e um dormia encostado no outro.
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Nome do “repórter”: Geovana
Nome do “escravo”: Gustavo

1)      Como era lá dentro do navio?  
R: Era muito sujo agente bebia água salgada
2)      O que vocês comiam?
R: Nós comíamos caroços de frutas e pimenta malagueta
3)      Quantos dias, mais ou menos, vocês levam até chegar no ponto certo?             
R: 45 dias, dependendo das condições do mar.
4)      Quando os escravos morriam eles eram colocados onde?
R: Jogados no mar.
5)   Como vocês se organizavam pra dormir?
R: Dormíamos no porão e ficavamos um do lado do outro, em fileira.
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Nome do “repórter”: Gustavo Simerdel
Nome do “escravo”: Isabela

1-      Escravos doentes embarcavam?
R: Não, até serem curados.
2-      Em navios maiores, os escravos eram divididos por categorias?
R: Sim. Grávidas, homens e crianças.
3-      A viagem durava quantos dias?
R: Depende do mar, se ele for calmo dura 45 dias, mas se ele ficar bravo duram 4 meses.
4-      Quais eram as condições do navio?
R: Sujo e abafado.
5-      O que vocês comiam?
R: Caroços, pimenta e inhame.
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Nome do “repórter”: Jennifer
Nome do “escravo”: Karinne

1-Era proibido embarcar escravos doentes? Por quê?
R: Sim porque os homens brancos tinham medo de que passasse a doença para os outros escravos.
2- O que vocês comiam?
R: Inhame, caroço e pimenta.
3-Como vocês apanham?
R: Nos escravos, apanhamos de chicote.
4- Como vocês dormiam?
 R: Nós dormíamos um deitado no colo do outro, sem conforto nenhum.
5-Quais eram as condições do navio?
R: Sujo e abafado.
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Nome do “repórter”: Jucilda
Nome do “escravo” : Brenda
1: Como você apanhava?
R: Chicote, fio dos grossos e corda.
2: Como era o navio por  dentro?
R: Grande e sujo tinha ratos e baratas.
3: Oque você comia?
R: Caroço de frutas, azeitona, pimenta e inhame.
4: Como você dormia?
R: Com a cabeça apoiada no de trás.
5: Quando te buscaram você tinha quantos anos? Como foi?
R: 6 anos. Eu estava brincando e me pegaram.
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Nome do “repórter”: Vinicius
Nome do “escravo”: Letícia
1-O que vocês comiam?
R: inhame, malagueta, caroço, banana, azeite de palma.
2-Como era o navio?
R: escuro, tinha barata, rato, aranha etc...
3-Como eram divididos os escravos?
R: machos, moleques, rapazes, e na outra parte mulheres, grávidas e crianças.
4-Como vocês apanhavam?
R: chicote, cabo de vassoura etc...
5-Quantos dias duravam a viagem?
R: 45 dias sem as paradas, com as paradas, até quatro meses.
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Nome do ´´Repórter´´: Maria Vitória
Nome do ´´Escravo´´: Maria Vitória  e Pedro
1-Como você dormia no Navio?
 R: Eu dormia no colo da pessoa  que estava atrás de mim era em fileira.
2-O que você comia no navio?
R: caroço , palmito , inhame , pimenta malagueta e água salgada .
3-A onde você embarcava para o navio?
R: Eu ia para a fazenda e esperava o dia do embarque.
4-Voce apanhava do que?
R: Eu apanhava de chicote.
5-Quais eram as condições do navio?
R: Era sujo e apertado.
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Nome do “repórter”: Nycolas
Nome do “escravo”: Mariana
1- Os escravos podiam embarcar doentes?
R: Não, tínhamos que ficar nas fazendas próximas até que fossemos curados.
2- Crianças podiam embarcar?
R: Sim, ficavam em outros lugares nos navios.
3- O que vocês comiam?
R: Pimenta malagueta, inhame, caroços  e banana.
4- Qual é a situação do navio?
R: Mal conservado, sujo, com ratos, horrível.
5- Como vocês eram colocados nos navios?
R: Eram separados por crianças, mulheres, gestantes  e homens. Cada grupo em um lugar do navio.
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Nome do ”repórter”: Valdir
Nome do “escravo “ : Qéren – Vitória

1)Quantos dias durava a viagem ?
R: 45 dias.
2)Onde ficavam os escravos quando iam viajar?
R: Nas fazendas próximas, esperando o dia do embarque.
3)O que você comia?
R: Pimenta malagueta, caroços, banana.
4)De que lugar da África você veio?
R: Angola
5)Como você apanhava?
R: Chicote , pedaços de  madeira , etc.
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Nome do “repórter:” Stephany
Nome do “escravo:” Luan
 
1.       O que vocês comiam?
R: Pimenta malagueta, pão e água salgada.
2.       Como era o navio?
R: De madeira, mal acabado, com muitas falhas. Ficava com muito medo.
3.       Como eram divididos os escravos?
R: Crianças, mulheres, grávidas, moleques e machos. Cada grupo em uma parte do navio.
4.       Vocês apanhavam muito? Por quê?
R: Sim. Por que os brancos não gostavam de negros. Qualquer coisa que fazíamos era motivo para apanhar.
5.        Com que vocês apanhavam?
R: Com chicote e ferro quente.
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Esperamos que tenha gostado. Alunos da 3ª H - profª Jamile




terça-feira, 2 de agosto de 2011

Edição extra

Texto jornalístico

4ª etapa da WebQuest: Texto jornalístico
4.1. Imagine que você é um repórter que vivia no tempo dos escravos. O jornal para o qual você trabalha o enviou numa dessas viagens  de travessia de escravos da África para o Brasil.
4.2. Você deverá escrever em uma folha avulsa uma reportagem ou notícia sobre a viagem.

Observação: O texto acima foi feito em grupos e a professora "costurou" as ideias.

A WebQuest

Esta é uma das etapas do projeto.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Um pouco da história dos africanos que foram escravizados pelos portugueses no Brasil entre os anos de 1592 e 1888

Devido a condição de senhores, os portugueses que vieram ao Brasil, precisavam de trabalhadores nas plantações de cana-de-açúcar, como não conseguiram escravizar índios em quantidade suficiente,  resolveram trazer pessoas da África para serem comercializadas em nosso país.

Os escravos eram trazidos dos seguintes lugares: Angola, São Jorge da Mina, Luanda, Loango, Benguela, Bissau, São João da Ajuda e Lagos. Eles eram desembarcados no Brasil em Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP) por serem estados onde se cultivava a cana-de-açúcar e o café. 


Texto realizado com a colaboração dos alunos do 1º ano E -  CII, após pesquisas em diversas fontes: internet, livros, revistas e documentários.

terça-feira, 26 de julho de 2011

CARTAZES ILUSTRATIVOS DA 3ª SÉRIE "G"


Depois de assistirem ao filme Kiriku, pesquisarem na internet sobre o tema, socializarem em sala de aula, os alunos produziram estes cartazes para ilustrar o projeto.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

VISTA MINHA PELE

VISTA MINHA PELE

O curta metragem "Vista minha pele" criado pelo MEC a fim de abordar a questão do preconceito racial.
Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudo que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.
http://baudeideiasdaprofkeithy.blogspot.com/2010/08/vista-minha-pele.html

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Meninos de todas as cores – Luísa Ducla Soares


Conceição Dinis; Fátima Lima (org.)
Aventura das Letras
Porto, Porto Editora, 2003

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Luísa Ducla Soares